sexta-feira, 27 de julho de 2012

Tiago Splitter é um dos protagonistas no retorno do basquete brasileiro aos Jogos Olímpicos

Catarinense quer escrever novos capítulos na história do esporte

Tiago Splitter era apenas um garoto de 11 anos que gostava de bater bola nas quadras do Ipiranga naquele sábado de 1996. Era agosto quando ele viu o ídolo Oscar Schmidt se despedir das quadras na última partida que a Seleção Brasileira de basquete disputara em Jogos Olímpicos. Aquela derrota por 91 a 72 para a Grécia, na decisão do quinto lugar de Atlanta, era o ponto final de Oscar e da Seleção nas Olimpíadas.

Desde então, passaram-se 16 anos. O garoto cresceu, apareceu, pegou gosto pelo esporte e se transformou em um dos principais nomes da atual geração. Aos 27 anos, quer escrever novos capítulos na história do basquete brasileiro em Jogos Olímpicos, em Londres. O pivô conta as horas para pisar nas quadras britânicas. E aguarda por um momento em especial: a cerimônia de abertura, nesta sexta-feira.

— Sempre sonhei em estar lá (na abertura). E quero aproveitar, já que vai ser o único dia de folga. O resto (dos dias) vai ser de suor e trabalho duro — disse.

Ciente da importância do retorno do Brasil a uma Olimpíada, prega respeito aos adversários e cautela.

— É uma competição curta. Temos que estar bem, para jogar bem e nos classificarmos na melhor posição possível. Depois, nas quartas de final, não tem chance de erro — ponderou.

Neste longo ciclo de espera até concretizar o sonho olímpico, Tiago viveu experiências incomuns. Aos 15 anos, após brilhar em um torneio juvenil com a Seleção, chamou a atenção de olheiros espanhóis. Deixou a casa dos pais, atravessou o Atlântico e foi se aventurar na Europa.

— Foi a grande experiência da minha vida. Paro para pensar e vejo a loucura que foi. Hoje, penso que se o meu filho (Benjamin, que nasceu em 14 de junho) tivesse 15 anos, não sei se deixaria ele ir — comentou.

Longe das quadras, o pivô leva uma vida normal. Quem navega com frequência pela internet, já deve ter trocado mensagens nas redes sociais do camisa 15 da Seleção. Ele passa muitas horas na rede. Usa a web para acompanhar as notícias, falar com a família e os amigos, além de manter contato com os fãs.

O pivô também se diz bom de garfo. A vivência na Espanha o fez um admirador dos frutos do mar e também do jamón, o tradicional presunto cru espanhol. Mas gosta mesmo é da comida da mãe:

— Meu prato preferido é o strogonoff de carne que a minha mãe faz. 

Fonte: JSC

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